A arte torce o domínio da estética, da ética, da moral com base no seus traços entre o real e o onírico. Ela adianta o tempo e fundamenta tendências. A arte tem um compromisso com o experimental. É método, é cura, é tratamento. A hipnose pela arte é uma maneira de ludibriar a mente. E no momento do encontro dos sentidos com todas as experiências que a arte abre em nossa mente e corpo, algo se desloca. Como uma perturbação inquietante capaz de causar insônia, angústia e cansaço. Autores de livros que digam das estafas em desejar que suas palavras possam chegar o mais perto possível do entendimento das emoções daquilo que se pode contar. Por isso, a arte é e se manterá no passar do tempo. Ela interroga até onde podemos ir. Cutuca e sugere a dúvida: e se experimentar um pouco mais posso encontrar soluções ainda inexistentes. A arte é a melhor especulação da sociedade, não tenho provas do que escrevo, ou algo que comprove que a arte é supérflua. Sem arte a vida perde a potência de especular o desconhecido.