Disneylândia


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Texto por
Severo Garcia
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Severo Garcia

Para atravessar a história é preciso preservar o (1) ambiente e o (2) tempo. O ambiente diz do chão – céu e mar. O tempo diz dos fatos, relatos e do que se mantém. O tempo é também preservação do ambiente.

A história é mãe de todas as artes, quer seja ficção ou descrição. A história é como um sarcófago escondido, longe da superfície. Um sacrifico guardado no fundo de uma fresta na terra, dentro de um tempo em que as partículas mal se mexiam. A luz é nula e o que está alheio ao mundo está nessa escuridão do tempo.

Esse buraco é uma fantasia universal. Ninguém sai, ninguém desce. O corpo e a alma querem subir aos céus. Até pra subir é preciso tentar voar. Ninguém pula do alto para subir. Descer é soltar os botões. Ceder ao fracassos que ainda nem existem. Não existem porque são invenções. Ninguém sabe quando chegaremos ao fim da história da humanidade. O ambiente e o tempo mudam. Até quando continuam em mudança? Até aonde uma surpresa amistosa abraçar um outro caminho. Até crer que um lugar é como uma rua sem nome, num lugar qualquer, em qualquer parte do mundo.

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