Ele nasceu de mim. Só ele me conhece por dentro. Somos cromossomos e como somos. Somos o horizonte e o cais. Sem caos. Tenho escrito bilhetes como se tivessem crescendo dentro de mim um mal escondido. São pequenos trechos de um diário para o futuro. Diário escrito a três tempos: passado, presente e futuro. Entrelaçados. Salvo os queimados e não entendidos. Encerro o texto de hoje dizendo no presente: o mesmo amor que cria a vida pode conduzir à morte.