Nós, leitores, gostamos de histórias em que nos sentimos nelas. Essa é a essência para querer ler, ver, escutar e escrever. A beleza em se reconhecer com histórias em que personagens são íntimos. Se o escritor está indicando que o protagonista escolheu seu próprio nome, o escritor está “nos dizendo, sem dizer” que o personagem é ficcional, não existe. Contudo, mesmo ele só “existindo” com o personagem, quem controla a narrativa é o escritor. Resumo: o autor de um livro apresenta a ideia de que o personagem que ele criou irá se inventar ao longo da narrativa. E o leitor acompanhará se a história causar cambalhotas dentro do peito.